AS FORÇAS DE PAZ |
PRESENÇA BRASILEIRA EM MISSÕES DE PAZ
ONU - OPERAÇÕES DE PAZ 1948/1997
MANUTENÇÃO DA PAZ - SUA EVOLUÇÃO
DATA COMEMORATIVA DOS GUARDIÃES DA PAZ
OS BRASILEIROS EM MISSÕES INTERNACIONAIS DE PAZ
AS MISSÕES DE PAZ |
Baseada nos preceitos do artigo 4º da Constituição Federal, a participação brasileira em missões de paz só ocorre após o atendimento de algumas imposições, cuja principal é a aceitação, por parte dos países ou das facções envolvidas no conflito, da presença de observadores ou tropas estrangeiras em seu território.
Essa conduta da política externa brasileira vem sendo adotada há longo tempo. Assim, a primeira participação do Exército Brasileiro ocorreu em 1947, quando observadores militares foram enviados para os Bálcãs.
Durante as décadas de 50 e 60, viria a participar com efetivos maiores, integrando forças internacionais de paz, sob a égide da ONU no Oriente Médio e da OEA no Caribe. A mais longa missão foi no Oriente Médio (UNEF) e durou de 1957 a 1967, com a participação de 600 homens, em média, que se revezaram em 20 contingentes.
Nas décadas seguintes, foram bastante reduzidas as missões, até reiniciarem em 1989, quando inúmeras foram abertas.
Em 1994, foram enviadas tropas (uma companhia) para auxiliar a manutenção da paz em Moçambique.
Em setembro de 1995, o Exército enviou para Angola um contingente composto por mais de mil homens (um batalhão, uma companhia de engenharia e um posto de saúde).
Nos últimos anos, militares brasileiros vêm prestando serviços às Nações Unidas, como observadores, na África, na América Central, na Europa, e na Ásia,
e cooperando para a solução pacífica do conflito fronteiriço entre o Equador e o Peru.
A par do excelente desempenho demonstrado pelas tropas e pelos observadores brasileiros em missões no exterior, o Exército tem participado de exercícios conjuntos com outros países.
A participação em missões de paz vem trazendo crescente prestígio à política externa e ao Exército Brasileiro, aumentando a projeção nacional no cenário mundial.