The Blue Beret - Os boinas Azuis da Onu

MISSÕES DE PAZ INTERNACIONAL

 A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial e a brilhante atuação da Força Expedicionária Brasileira – F.E.B., no teatro de Operações da Itália, granjearam para o nosso país, extraordinário prestígio internacional.  Como demonstração dessa realidade, o Brasil teve em várias oportunidades de crise mundial, convocado sua colaboração por organismos internacionais, a emprestar participações de efetivos militar armado, visando a manutenção da Paz em várias regiões conflagradas do globo terrestre. 

        A primeira delas foi no ORIENTE MÉDIO, mais propriamente na Faixa de Gaza, Fronteira física entre Israel e Egito, por solicitação da ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, onde o Brasil participou com efetivo militar de um Batalhão, por dez anos consecutivos, cujos membros se revezavam, ao todo em vinte Contingentes, renovados duas vezes por ano, de tal forma que cada Contingente permaneceu, em média, pouco mais de 12 meses em cumprimento da Missão de Paz.    

        Em seguida vieram outras missões, em diferentes regiões e em períodos diversos, até os atuais dias. O Brilhante desempenho dessas honrosas missões está registrado na história do Exército Brasileiro.

        O relato dos tópicos seguintes tem por objetivo proporcionar a leitura do que foi o BATALHÃO SUEZ (III / 2º RI), e a participação Brasileira no Oriente Médio, na Linha de Armistício estabelecida entre Egito e Israel, como integrantes da:

ONU – BATALHÃO SUEZ

        Toda vez que iniciamos a falar, em breve relato, o histórico do que foi o BATALHÃO SUEZ, havemos sempre de relembrar a seguinte frase:- “Remonta ao final da 2ª Guerra Mundial a história do Batalhão Suez” isto porque a Guerra mundial poderia ter sido evitada, se houvesse a intervenção de algum organismo Mundial, ou instituição como a ONU que foi criada baseada nas experiências e nos ensaios de idéias daquilo que poderia ser a “Liga das Nações”( Ver opção ONU com título “O Brasil e a Liga das Nações ), a qual não prosperou mas que foi o embrião motivador das 51 primeiras nações que inicialmente estiveram reunidas para a aprovação e criação da ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS.    

        Mais tarde, várias outras nações vieram a se incorporar e passaram a fazer parte da composição da ONU, num amplo esforço para uma reconstrução mundial, com o intuito primordial e explícito de evitar outra Guerra Mundial, quer por diplomacia, quer por interferência da Organização.

        A Organização das Nações Unidas – ONU – decidiu então preservar as gerações futuras de novo flagelo, e proclamar novamente nossa fé nos Direitos Fundamentais do ser humano, que é a Igualdade de Direitos e o Respeito entre os Povos, unindo esforços para manter a paz e a segurança internacionais, com a associação de esforços entre nações.    

        Entretanto um mundo sem guerras, a princípio, não iria se instalar, e sim desembocar uma série de conflitos em diversas regiões do globo terrestre, algumas guerras civis, e outras guerras internas, que provocaram milhões de mortos e feridos, acabaram por acontecer.

        Mas o grande objetivo da ONU, o de evitar outra Guerra Mundial, esse sim é atingido, não obstante as atividades, no inicio da ONU, tenham sido difíceis, em função da “guerra fria”, que começou muito rapidamente, e logo após o término da 2ª Guerra Mundial, cuja guerra fria, nada mais eram que divergências políticas entre Ocidente e Oriente.    

        A ONU teve que conviver com essa chamada “guerra fria”, a qual congelava literalmente a capacidade dos governos poderem atingir um consenso quanto a uma possível ação conjunta, para conter uma agressão entre Nações.  As compensações foram surgindo gradualmente, sob outras formas de conflitos. Essa evolução contribuiu para o nascimento, daquilo que comumente chamamos nos, dias de hoje, de 

FORÇA DE PAZ.

        Mas até meados da década de 50 o mundo ainda não conhecia essa prática, a qual acabou surgindo de improviso, como sendo uma resposta às necessidades que alguns conflitos impunham, para que se criasse um espaço favorável às negociações de reconciliamento. 

        Considerado como o embrião para a criação das Forças de Paz foram as MISSÕES de OBSERVAÇÃO da ONU, cuja primeira intervenção foi na questão da Palestina, logo após a criação do Estado de Israel, pela própria ONU, a qual sustentava um plano de partilha do território da Palestina, com a então surpreendente concordância dos EUA e União Soviética, apesar da guerra fria e suas mazelas.

        De fato , a ONU, querendo fazer justiça ao povo Judeu, acabaram por contribuir, se bem que de modo involuntário, para o surgimento do grande e eterno problema Palestino, uma vez que os Estados Árabes jamais aceitaram o ressurgimento de um Estado Judeu naquela região, desde então a história registra muitas manifestações contrárias a esse projeto e vários outros conflitos.

        Com a criação do Estado de Israel estabeleceu-se o primeiro conflito no Oriente Médio, que exigia a intervenção da ONU, uma vez que era uma ameaça assustadora que vinha tomando riscos de proporções maiores, e que acabou arrastando-se entre um conflito e outro.

        Observadores militares da ONU, instalados na região, acabaram por se tornar em uma “ORGANIZAÇÃO DE SUPERVISÃO DA TRÉGUA DA ONU NA PALESTINA”. Cujos corpo de elementos era composto por pessoas imparciais, objetivas, desarmadas e muito corajosas. Sua missão era manter a trégua entre as partes em litígio, sem conceder vantagem a nenhum dos lados, e cuja filosofia de atuação passou a ser a regra geral das futuras Forças de Paz.    

        Essa atividade na Palestina obteve bons resultados e uma paz relativa durou por seis anos, quando uma nova crise irrompeu no Oriente Médio, agora o então líder do EGITO – “Gamal Abdel Nasser” surpreendendo o mundo todo, resolveu, num ato político, NACIONALISAR a Companhia do Canal de Suez, responsável pela administração e utilização do Canal de Suez, desde sua inauguração, e que era administrada pelo consórcio entre Inglaterra e França, e ainda proibiu a passagem de navios Israelenses pelo Canal de Suez.Um novo conflito armado irrompeu naquela região, envolvendo, além do próprio Egito – França, Inglaterra e Israel, cujo conflito agora ameaçador da paz mundial, teve um desdobramento inusitado, tendo em vista que acabou gerando uma enorme crise internacional, com ameaças de intervenções dos dois blocos políticos/econômico da “guerra fria”, e que se resumia no envolvimento entre as grandes potências mundiais – EUA e União Soviética.   

        Todas as atenções voltavam-se para as iniciativas que a ONU poderia tomar para se evitar o caos maior. Um desastre se apresentava como inevitável e iminente. Porém num discurso firme, veemente e inflamado na “Reunião de Emergência da Assembléia Geral da ONU” – o Embaixador do Canadá na ONU, Sir LESTER PEARSON, apresentou um Projeto que exigia da ONU a concretização para a formação, com o consentimento das nações envolvidas, de uma “FORÇA INTERNACIONAL DE EMERGÊNCIA DA ONU”, visando assegurar a supervisão do conflito bem como a imediata supressão das hostilidades de toda ordem , de acordo com os Termos da Resolução da ONU.    

        O problema do Oriente Médio, estava se tornando perigoso demais e era muito importante para a ONU tomar uma decisão rápida que determinasse o fim do conflito. A concretização da proposta do Ministro Canadense no Exterior, foi um marco no desenvolvimento e surgimento daquilo que hoje chamamos de FORÇA DE PAZ, pois exatamente nesse momento sugiram os  “CAPACETES AZUIS”. Começou sendo uma novidade inusitada e uma transformação radical no conceito militar.

   
        “ Soldados que até então sempre foram treinados para a guerra, pela primeira vez na história da humanidade, vieram a se empenhar e a lutar pela Paz”, para cessar o conflito que ameaçava a Paz Mundial, foi necessário a criação da 1ª FORÇA DE PAZ REAL.    

        Então os Soldados da Paz entram em cena estabelecendo-se na Faixa de Gaza, uma área de aproximadamente 100 km de comprimento por 13 km de largura

        Essa Força de Emergência, inicialmente era formada por Batalhões Militares dos Países:- Brasil, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Finlândia, Índia, Indonésia, Iugoslávia, Noruega, e Suécia. Cada um desses Contingentes tinham em média cerca de 600 homens efetivos, entre Oficiais e Praças, num total de aproximadamente, 6.000 homens. Dois anos mais tarde, Colômbia, Finlândia e Indonésia retiraram-se da Força, e os demais Batalhões sem alterar o número de seus efetivos supriram a diminuição do n.º inicial, deram continuidade ao plano de paz mundial, cumprindo a missão.

        No início da Operação de Paz no Oriente Médio, a ONU exigiu que França, Inglaterra e Israel saíssem do território Egípcio, e em dezembro de 1956, finalmente a Primeira Força de Paz da ONU começava a operar, criando uma Linha de Demarcação de Armistício (ADL), bem como uma zona de área neutra entre os territórios do Egito e Israel.    
       

A FORÇA DE PAZ DA ONU

        Denominou-se U.N.E.F. – United Nations Emergency Force (ou Força de Emergência das Nações Unidas). Essa Força de Paz da ONU planejou sua operação, como uma técnica para evitar conflitos, e o seu princípio constituiu-se como base para outras operações de Paz, que se sucederam. O BRASIL, mais uma vez entrando para a história universal, passou a contribuir com militares e  a participar dessa Força Internacional de Paz, enviando o efetivo de um Batalhão, para compor aquela nova Unidade mundial, e cujo Batalhão Brasileiro, oficialmente formado como III/2º RI(Terceiro Batalhão do 2º Regimento de Infantaria)- passou a ser conhecido como BATALHÃO SUEZ, devido sua área de atuação próximo ao Canal de Suez, que viria portanto a integrar a Força Internacional de Paz da ONU, com a responsabilidade de bem representar o Exército Nacional perante outros Exércitos e outras Nações, e que iria então, atuar e a se destacar no Oriente Médio inscrevendo sua passagem na histórica Missão de Paz, compondo a Primeira Força de Paz Mundial, por 10 anos consecutivos, cujo efetivo brasileiro era renovado por Contingentes, duas vezes por ano, a cada seis ou sete meses, de tal modo que cada Contingente prestava serviços por um período, em média, pouco superior a 12 meses. 

        No total foram 20 os Contingentes brasileiros ao longo dos 10 anos efetivos e consecutivos no Oriente Médio, de Fevereiro 1957 à junho 1967. O Batalhão Suez compunha-se de Oficiais e Praças do Exército Brasileiro que, para incorporar-se à Unidade, eram rigorosamente selecionados, deveriam estar gozando de boa saúde, e possuir boa qualificação, com atenção especial ao estado físico em geral de cada elemento, submetidos a exames médicos.

        A inclusão do Batalhão Suez (III / 2º RI) como nova Unidade do Exército Brasileiro, foi ratificada pelo Decreto Legislativo Federal número 61, de 22 de novembro de 1956. O 1º Contingente brasileiro do Batalhão Suez, somente chegou ao Egito no inicio de 1957, mas logo no segundo dia de sua chegada começou a operar com atuações que foram marcantes, ratificando as tradições do Exército Nacional, embora seus elementos não contavam com as tremendas dificuldades que o aguardavam no deserto, a começar pelo total desconhecimento da região em que iriam atuar, e das condições climáticas adversas, incluindo-se a superação que cada um dos seus elementos deveria desenvolver no cumprimento da árdua missão.

        Foi surpresa para os brasileiros, por exemplo, enfrentar os percalços das areias do deserto (Sinai e Neguev), bem como o inverno naquele período do início do ano. Imaginava-se que no deserto fazia calor o ano todo e portanto não contavam com o frio e um vento persistente e intermitente, tornando-se inócuo o uso das nossas frágeis e ultrapassadas barracas individuais.Como tudo era novidade e como ainda não estavam definitivamente demarcados quais seriam os locais determinados para atuação, bem como onde seriam os alojamentos permanentes ou definitivos, os esforços tiveram que ser redobrados. 

        Os soldados do Batalhão Suez, do seu 1º Contingente, tiveram que enfrentar por vários dias e a pé, uma marcha em pleno deserto, acompanhando e monitorando o afastamento das tropas de Israel desde o Canal de Suez até pouco além a cidade de Gaza. O Brasil portanto foi o primeiro grupo da Força de Paz da ONU a adentrar na cidade de Gaza, após o conflito de Suez.

        A tropa brasileira, em seguida estabeleceu-se em seu acampamento, e acantonamento, com Q.G. e duas Companhias, próximo a cidade de Rafah, aproveitando as velhas instalações que pertenceram às Forças Britânicas que atuaram na região antes do conflito, por um mandado que durou até o ano de 1949. 

        As instalações passaram a fazer parte do conjunto estratégico e logístico da ONU denominado de Rafah Camp, porém as instalações brasileiras denominava-se “Campo Brasil”. O último Contingente brasileiro deixou o Oriente Médio em junho de 1967, logo após novo conflito “Árabe – Israelense” que foi a “Guerra dos Seis Dias”.   No início os brasileiros tiveram muito trabalho para deixar a instalações do Campo Brasil em condições de uso aceitáveis, e que ao longo dos 10 anos de atuação foram sofrendo transformações e melhoramentos. Outras duas Companhias de Fuzileiros, do Batalhão Suez, tiveram implantadas suas instalações e pelotões paralelamente ao longo da Linha de divisa A.D.L. – (“Armistice Demarcations Line “ou “Linha de Demarcação do Armistício”) que nada mais era do que a divisa internacional entre Israel e Egito, e que passavam a vigiar a Fronteira garantindo a inviolabilidade de ambas as partes beligerantes.   

        As atividades da Missão da Força de Paz da ONU, estabelecida na Faixa de Gaza, ao longo da A.D.L.( Linha de Demarcação do Armistício), isto é, a Fronteira Física e Política entre Egito e Israel, constituía-se basicamente em observar toda região e patrulhar a área, evitando que elementos, tanto Árabes como Judeus, cruzassem a Linha de Fronteira, e mantendo-os eqüidistantes, numa área com boa margem de segurança.

        Tanto os Soldados das Patrulhas, como Soldados nos Postos de Observação, para o desempenho das suas funções, dispunham de armas leves para uso apenas para autodefesa, além de binóculos , telefones, e rádios. Usava-se mais a presença física dos soldados da ONU para inibir qualquer tentativa de ações dos beligerantes.  
        De toda a tropa da Força de Paz da ONU, foram os brasileiros os que mais angariaram a simpatia dos habitantes e refugiados de guerra, o que nos deixava muito a vontade, porém com a responsabilidade redobrada.

        Os participantes da Força de Paz não participariam partidariamente do conflito existente e sua segurança era mantida pela neutralidade sem favorecer nenhuma das facções.

        Foi difícil e pesado cumprir a Missão, devido a uma série de dificuldades encontradas na região e áreas de conflitos, iniciando pela imaturidade dos jovens soldados brasileiros, que nos primeiros dias da Missão sentiam um choque psicológico pela troca repentina da Pátria por terras estrangeiras com clima e paisagem natural e humana totalmente diferentes. Dificuldades de se expressar no idioma estrangeiro, bem como na língua oficial da ONU – inglês. Ingestão de água salobra e com tratamento inadequados sem garantias de boas condições de uso.      

        Variações climáticas rigorosas, em determinados dias as temperaturas oscilavam entre perto dos 50 graus de dia, para perto de zero grau à noite, além das tempestades de areia que dificultavam nossa respiração no período de duração do fenômeno, muitas vezes as tempestade de areia duravam mais de 24 horas. Toda a região, era considerada das mais endêmicas do mundo – lepra, tuberculose, tracoma, desarranjo intestinal, entre outras doenças, o que obrigava os soldados a se submeterem uma bateria de vacinas e medicação preventiva constante. Existência de insetos e de animais peçonhentos como serpentes, escorpiões, aranhas. Precárias instalações e alojamentos, muitas  barracas de lona e que ficavam sujeitas aos desconfortos e vulneráveis nos vendavais.

        A existência de Campos minados implantados durante a Guerra de Suez, sem o devido mapeamento, não permitiam aos Soldados da Paz deslocamentos seguros e confiáveis.  Hostilidades de algumas facções de refugiados que habitam na região, permanente atenção diante da insegurança devido as ações de ladrões comuns. 

        As insistentes tentativas das facções árabes (Fedains) em se aproximar da A.D.L. (fronteira) obrigava os sentinelas dos Postos de Observação, e as Patrulhas da U.N.E.F., a redobrarem suas vigilâncias, fator que tornava o trabalho muito cansativo e desgastante. As incursões da Força Aérea Israelenses, algumas vezes seguidas de bombardeio se transformava num perigo iminente de agravamento do conflito.  

RETIRADA DA FORÇA DE PAZ

        A presença dos Soldados da U.N.E.F., desde o início da Missão de Paz, estava assegurada em território egípcio e seus elementos não poderiam pisar em território israelense sob pena de punição rigorosa e repatriamento. A Missão ao longo dos dez anos de atividades foi justificada pelo pedido do Presidente Egípcio Gamal A. Nasser, que buscava garantir a soberania de sua Nação.

        No entanto, em meados de maio de 1967, Nasser mobilizava seu país que contava também com o apoio da Síria, da Jordânia e do Kuwait, como aliados de Guerra. E baseados num apoiamento errôneo de informações da então União soviética, sobre o potencial e logística israelense, e com o espírito carregado de ódio ancestral aos judeus, disse na Televisão que soara a hora da “grande limpeza”.  E julgando-se capaz de defender sozinho o território Egípcio e confrontar-se com Israel, solicitou a retirada imediata das tropas da ONU, e que erroneamente teve seu pedido aceito pelo então 1º secretário Geral da ONU – U Than, o que equivale dizer que foi o fim da U.N.E.F. Essa atitude controvertida do Sr. U Than foi o fator determinante para o fim da Missão de Paz e o inicio da Guerra Relâmpago, que ficou conhecida como “Guerra dos Seis Dias” a qual foi vencida por Israel que aproveitando-se do fator surpresa, atacou e venceu o Exército Egípcio, e com essa vitória esmagadora ampliou seu território para além da Linha de Armistício e toda península do Sinai, chegando até as margens do Canal de Suez, deixando os Árabes com os problemas de perdas de território, aumentando consideravelmente o número de refugiados em menor espaço territorial. 

        Com o final dessa marcante participação brasileira no Oriente Médio, registramos os seguintes números estatísticos: Cerca de 6. 200 brasileiros fizeram parte do efetivo total do Batalhão Suez, desse total aproximadamente 750 paranaenses, dos quais estima-se que 80 PONTAGROSSENSES, representaram nossa cidade, nos mais variados Contingentes e fizeram parte efetiva do Batalhão Suez.

Praça das Nações Unidas – Curitiba (24/10/04)

        Todos os jovens de então, idealistas brasileiros, que inscreveram seus nomes no efetivo do Batalhão Suez, sentem-se orgulhosos por ter participado dessa Primeira Missão de Paz que o mundo conheceu, e de bem poder representar nossa terra e querida Pátria, cuja história faz parte da página da história militar da nossa querida Pátria Brasil. Enquanto o Batalhão Suez atuou na Faixa de Gaza contribuiu para a preservação da Paz Mundial e manteve o conflito na neutralidade, a níveis aceitáveis, teve seus trabalhos considerados como “ SERVIÇO NACIONAL RELEVANTE” pelo Governo Federal, através o Decreto n.º 43.800 do dia 23 de maio de 1958.    A 10 de dezembro de 1988, a Fundação Nobel outorgou o PRÊMIO NOBEL DA PAZ, às Forças de Manutenção de Paz da ONU que atuaram até o ano de 1988, como reconhecimento aos serviços prestados a Paz mundial, e o Batalhão Suez está inserido nessa comenda.  

” Gloria à Vós Senhor, por nos ter permitido dedicar um ano e meio de nossas vidas a serviço da Paz Mundial “ (autor – Capitão da Reserva :”JUVENTINO RODRIGUES RITA – 4º Contingente)

Cb.Theodoro Silva Junior – Ponta Grossa – Pr.10º Contingente – Batalhão Suez – 1962  

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